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Organizações

O levantamento em construção de organizações brasileiras que atuam com lugares de memórias relacionados às violações de direitos humanos e resistências que ocorreram ao longo da história visa destacar instituições e projetos que ainda não integram a rede, mas que atuam em um sentido convergente. A principal fonte para a pesquisa foi a planilha de pontos de memória cadastrados disponibilizada pelo IBRAM. Além disso, organizações conhecidas pelos atuais membros da Rebralum foram incorporadas.

Aconteceu na terça-feira (12) no assentamento Marcos Freire, em Rio Bonito do Iguaçu, Paraná, a inauguração do Centro de Memória Terra e Povo. As famílias Sem Terra dos assentamentos Marcos Freire e Ireno Alves dos Santos reuniram suas fotografias, depoimentos, vídeos, notícias de jornais locais e demais ferramentas com o objetivo de contar suas histórias nas paredes, estandes e mesas do Centro de Memória

O Memorial da Democracia de Pernambuco – Fernando de Vasconcellos Coelho, vinculado à Secretaria de Justiça e Direitos Humanos, se destina à guarda, pesquisa e exposição de materiais e documentos que se refiram ou se vinculem ao esforço pela defesa e preservação da democracia, da cidadania e dos direitos humanos no Estado de Pernambuco.

O Ìrohìn – Centro de Documentação, Comunicação e Memória Afro-brasileira é um espaço de preservação, aprendizado e reflexão sobre a trajetória do Movimento Negro no Brasil. Aqui você acessa a memória de uma das mais ricas experiências de imprensa negra no Brasil e documentos, imagens e registros históricos relacionados ao enfrentamento ao racismo e às práticas de discriminação racial. Historicamente, o Ìrohìn contribuiu na mobilização política de entidades em nível nacional e estimulou a expressão e articulação de novos talentos, com participação expressiva de mulheres negras. Durante três anos, após a “Marcha Zumbi dos Palmares contra o Racismo, pela Cidadania e a Vida”, de 1995, mantivemos, em Brasília, curso de capacitação de ativistas de Movimento Negro em administração pública, com todas as etapas de formação realizadas nas dependências da ENAP – Escola Nacional de Administração Pública. Em 2008, o Ìrohìn foi agraciado com o Prêmio Orilaxé, do Grupo Cultural AfroReggae, na categoria Produção de Conhecimento. Nosso acervo traz agora conteúdo atualizado para todos aqueles que buscam promover o conhecimento e o respeito à história de luta dos afro-brasileiros.

O primeiro museu do Hip Hop da América Latina está localizado em Porto Alegre/RS. Inaugurado em dezembro de 2023, o espaço se propõe a preservar a história do Hip Hop gaúcho através de exposições interativas, eventos culturais e ações educativas. 
 
O complexo conta com quatro edificações, abrigando salas expositivas, estúdio de gravação, biblioteca, loja, café, acervo, salas multiuso e para oficinas, área para graffite, breaking, discotecagem, espaços para shows, sala administrativa, horta, anfiteatro e quadra poliesportiva.
 
Nos espaços expositivos são exibidos artigos importantes da história do gênero, bem como itens de acervo de famosos nomes da cultura.
O Museu da Maré é um conjunto de ações voltadas para o registro, preservação e divulgação da história das comunidades da Maré, em seus diversos aspectos, sejam eles culturais, sociais ou econômicos. As ações propostas no Plano Museológico, contemplam o programa institucional, de acervos, de exposição, educativo cultural, de pesquisa e de divulgação da iniciativa.
 
     O Museu da Maré envolve vários núcleos de ação que têm como centro a exposição permanente, mas que se desdobram em outras ações como a organização de acervo documental; a realização de pesquisa em história oral; o desenvolvimento de atividades lúdicas e educativas, como o grupo de contadores de histórias; além da realização de eventos diversos como exposições itinerantes, seminários, oficinas e produção de material temático.
O Museu Afro Brasil Emanoel Araujo, fundado em 2004, é uma instituição da Secretaria de Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, gerida pela Associação Museu Afro Brasil – Organização Social de Cultura. Localizado no icônico Parque Ibirapuera, no Pavilhão Padre Manoel da Nóbrega, projetado por Oscar Niemeyer, o museu ocupa 12 mil m² e abriga um acervo com mais de 8 mil obras.
 
A coleção reflete a riqueza dos universos culturais africanos e afro-brasileiros, destacando temas como religiosidade, arte e história. Com ênfase nas contribuições da população negra para a formação da sociedade e cultura brasileira, o Museu é um espaço de arte, educação e memória.

O Museu das Culturas Indígenas (MCI), instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, administrada pela ACAM Portinari – Organização Social de Cultura em parceria com o Instituto Maracá, desenvolve uma proposta inovadora de gestão compartilhada com protagonismo do Conselho Indígena Aty Mirim, composto por lideranças de diversos povos indígenas do Estado de São Paulo. Inaugurado em 2022, o MCI se constitui como uma instituição museológica de caráter dialógico, participativo e de expressão de diversas vozes e culturas indígenas. Criado com o propósito de articular, pesquisar, fortalecer e comunicar as histórias e memórias de resistência e resiliência indígenas, a arte indígena e produções artísticas, intelectuais e tecnológicas dos diversos povos e etnias indígenas em São Paulo. O MCI é uma conquista dos povos indígenas, um espaço de diálogo intercultural entre povos indígenas e não indígenas, onde a memória da ancestralidade permite, aos diversos povos originários, compartilhar suas ideias, saberes, conhecimentos, filosofias, músicas, artes, memórias e histórias. Por meio da arte e da cultura, o Museu das Culturas Indígenas demarca a presença indígena na paisagem cultural do Estado de São Paulo e do Brasil.

O Museu das Favelas é um equipamento da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, com sede em São Paulo, e gerido pela organização social de cultura idg – Instituto de Desenvolvimento e Gestão. O Museu é um ambiente de pesquisa, preservação, produção e comunicação das memórias e potências criativas das favelas brasileiras. Com entrada gratuita e aberto a todos os públicos, propõe uma viva programação cultural e educativa, exposições, Centro de Referência e Biblioteca.

O Museu da Diversidade Sexual é um equipamento cultural da Secretaria de Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo. O MDS produz e promove projetos, exposições e mostras digitais que têm como fio condutor temáticas LGBTQIA+